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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fonte de Pesquisa

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A Tecnologia da informação na Cadeia de Suprimento.

Muitos fabricantes de classe mundial já enxergaram a muito tempo a necessidade de gerenciar a cadeia se suprimentos ou supplay chain agregando a ela a tecnologia da informação, alguns profissionais ainda tem dificuldade de visualizar a cadeia como um todo.
Enxegando a cadeia de suprimentos o gerente  faz com que todos os envolvidos interajam de forma que o objetivo seja comum, no passado quando algum erro era detectado a grande preocupação era achar o provável culpado, era uma verdadeira caça às bruxas,  muito tempo era gasto nessa procura e o foco principal, atender ao cliente era deixado de lado.
Hoje muitas empresas dirigem todos os seus esforços para integrar a cadeia de suprimentos na busca de soluções conjuntas que venham agregar valor ao produto ou serviço e o grande lance desse processo é a parceria .
Porém uma parceira de confiança, comprometimento, onde até mesmo o envio de um item a mais é comunicado, estabelecendo uma parceria do tipo ganha-ganha, os dois lados tem o mesmo objetivo, ou seja, atender as necessidades do cliente, respeitando também seu fornecedor.
O uso da tecnologia da informação se tornou um fator preponderante no sucesso da cadeia de suprimentos, porém deve haver uma troca de informação consistente entre os parceiros e se algum fornecedor não possuir tecnologia adequada a cadeia poderá ter problemas, portanto a troca de informações, o desenvolvimento de parcerias tanto em produtos quanto em tecnologia é fundamental para que a informação flua na cadeia a jusante ou a montante e que os dados importantes cheguem ao destino em tempo hábil de serem totalmente aproveitados, assim a cadeia de suprimentos torna-se pró-ativa na tomada de decisões.

Como a Infra-estrutura de transporte e movimentação afeta a cadeia de abastecimento?

Logística Internacional - a nova fronteira das empresas

As operações logísticas são caracterizadas por sua extrema complexidade e pela necessidade de adaptações constantes às mudanças ambientais ocasionadas por diversos fatores externos ao controle das organizações.
Se tal assertiva já seria suficiente para preocupar empresas com cadeias de abastecimento dependentes de atividades logísticas dentro de seu país, com o consolidado processo de globalização e o aumento significativo das relações internacionais, esta premissa torna-se válida também na operação de sistemas logísticos no âmbito dos mercados externos. Dessa forma, a logística traduz-se no novo grande desafio das empresas globais, como peça chave na sua engrenagem produtiva e comercial.
Apesar das atividades logísticas serem similares em todo o planeta, o fator “local” pode influenciar fortemente o desempenho operacional das empresas, pois alguns elementos especiais precisam ser considerados em situações que envolvam duas ou mais nações:
Primeiro, a maior burocracia presente em processos de importação e exportação pode se transformar na necessidade de lead-times mais longos, o que compromete não só o desempenho, mas também pode afetar prejudicialmente acordos comerciais em cadeias de abastecimento construídas com foco na agilidade da operação logística.
Segundo, as distâncias mais longas percorridas pelas mercadorias aumentam as possibilidades de danos ao produto, afinal, o tempo em trânsito é um momento crítico da logística. Nessa etapa os bens estão mais suscetíveis a avarias ou manuseios indevidos, e quanto mais tempo durar o momento entre a partida do produto e a sua chegada ao destino, maior o risco envolvido.
Terceiro, questões sócio-culturais modificam o comportamento das pessoas, dificultando o controle do processo logístico e aumentando a ocorrência de imprevistos ocasionados pelas diferentes formas de comprometimento com a cadeia de abastecimento dos envolvidos.
E finalmente, a infra-estrutura de cada nação afeta substancialmente a capacidade de obter-se o desempenho esperado, visto que deficiências estruturais podem resultar em atrasos ou até mesmo em impedimento para o cumprimento de prazos de entrega ou de outras condições baseadas em funções da logística. Um exemplo poderia ser a inexistência de condições para utilização dos modais de transporte adequados a um determinado produto, obrigando a empresa a adotar alternativas mais onerosas para cumprir seus compromissos, o que acarretaria na elevação dos custos logísticos totais.
Devemos lembrar ainda que há muito tempo a logística não constitui-se apenas em uma atividade movimentação de cargas, sendo que fatores de desempenho (como custos e prazos) e de obtenção de vantagem competitiva se tornaram determinantes para a evolução dos processos envolvidos, e diante da maior complexidade das cadeias logísticas internacionais, são justamente estes fatores os mais propícios a não obter o êxito esperado.
Por outro lado, construir cadeias de abastecimento internacionais pode ser o grande diferencial de uma organização, motivo pelo qual ela não pode abrir mão de considerar esta estratégia em seu planejamento.
Neste contexto, é indispensável para as empresas entenderem as implicações da internacionalização em sua cadeia logística, e trabalhar fortemente para minimizar os pontos negativos citados aqui, ao mesmo tempo em que devem buscar beneficiar-se das numerosas vantagens que podem ser conseguidas nos mercados externos.

Administração da Frota

         É a atividade de gerenciar um conjunto de veículos que pertencem a uma empresa, dimensionando a quantidade, especificando os equipamentos, analisando os custos, adotando políticas de renovação, sempre na busca do aumento de produtividade, com o oferecimento de Qualidade e Segurança no Transporte ”.

Unitizando as Cargas

O processo de globalização da economia impôs a todas as empresas, dos mais distintos portes e segmentos de indústria, uma nova postura que permitisse o atendimento das necessidades de clientes cada vez mais exigentes. O esforço das empresas deve ser focado na tarefa “hercúlea” de entregar o produto certo, na hora certa, no local certo, nas condições e custos acertados. Entre as diversas áreas que se mostraram estratégicas ao cumprimento desta missão, tem-se a logística, que, por meio dela, se consegue, pelas suas melhores práticas, alcançar níveis de serviços compatíveis às expectativas dos clientes e que podem ser bancados pelas organizações.

Dentre estas práticas, uma deve ser entendida com fundamental – a unitização de cargas. Unitizar cargas significa tornar única uma série de mercadorias de pesos, tamanhos e formatos distintos, permitindo assim a movimentação mecânica desta unidade. Dentre as principais formas de unitização de cargas temos a paletização, e a conteinerização.

Container

O outro unitizador mais empregado é o contêiner (container em inglês). O contêiner tem sua origem na década de 50 e já, em 1956, a empresa de navegação Sealand fez o primeiro transporte de contêiner, embarcando em um navio, 58 unidades. Em 1957, tem-se notícia do início de operação do pode ser chamado o primeiro navio porta-contêiner com capacidade para 226 unidades.

Especialmente e, principalmente, utilizado no transporte marítimo, o contêiner é um recipiente construído em aço, alumínio ou fibra, criado para o transporte unitizado de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo. Normalmente é fabricado em dois tamanhos, 20 pés (6 metros) e 40 pés (12 metros). Existem contêineres para todos os tipos de cargas possíveis: carga sólida – de diversos tipos e tamanhos, gasosa, líquidos, carga viva.

Neste sentido é interessante observar a necessidade do desenvolvimento do projeto que definirá a viabilidade ou não da utilização da unitização de carga – isto vale para todos os tipos de unitizadores, uma vez que, teoricamente, é possível unitizar qualquer tipo de carga, sendo que a análise do “trade-off”é que definirá o uso ou não da mesma.

Existem diversos tipos de contêineres sendo os mais comuns os seguintes: dry, reefer, ventilado, open top, tanque, granel sólido, livestock,. térmico. Eles apresentam também uma série de vantagens, tais como: permitir a operação independente das condições atmosféricas/tempo, aumento da segurança física dos produtos – roubo/avarias/perdas; operações de carga e descarga mais rápidas; diminuição dos custos de transportes entre outras.

É possível afirmar que a criação e uso do contêiner é, sem sombra de dúvida, o evento mais marcante do comércio mundial. Seu emprego permitiu o incremento das trocas comerciais entre as nações, propiciando a evolução e o desenvolvimento da economia dos países.
A seu reboque veio o desenvolvimento de navios especializados, bem como equipamentos nos portos (empilhadeira, guindaste, portainer, transtainer entre outros) que permitiram, com o passar do tempo, cada vez mais aumentar o volume de movimentações em terra – com operações seguras, associado à redução de custos operacionais e ao aumento da confiabilidade que fazem com que o comércio entre as nações seja impensável sem tal equipamento – sua majestade, o contêiner.