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André Luis, Ivana Carvalho, João Moura, Sidicley Franco.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fonte de Pesquisa

Todas as Imagens, Videos e Conteúdos, foram do google.

A Tecnologia da informação na Cadeia de Suprimento.

Muitos fabricantes de classe mundial já enxergaram a muito tempo a necessidade de gerenciar a cadeia se suprimentos ou supplay chain agregando a ela a tecnologia da informação, alguns profissionais ainda tem dificuldade de visualizar a cadeia como um todo.
Enxegando a cadeia de suprimentos o gerente  faz com que todos os envolvidos interajam de forma que o objetivo seja comum, no passado quando algum erro era detectado a grande preocupação era achar o provável culpado, era uma verdadeira caça às bruxas,  muito tempo era gasto nessa procura e o foco principal, atender ao cliente era deixado de lado.
Hoje muitas empresas dirigem todos os seus esforços para integrar a cadeia de suprimentos na busca de soluções conjuntas que venham agregar valor ao produto ou serviço e o grande lance desse processo é a parceria .
Porém uma parceira de confiança, comprometimento, onde até mesmo o envio de um item a mais é comunicado, estabelecendo uma parceria do tipo ganha-ganha, os dois lados tem o mesmo objetivo, ou seja, atender as necessidades do cliente, respeitando também seu fornecedor.
O uso da tecnologia da informação se tornou um fator preponderante no sucesso da cadeia de suprimentos, porém deve haver uma troca de informação consistente entre os parceiros e se algum fornecedor não possuir tecnologia adequada a cadeia poderá ter problemas, portanto a troca de informações, o desenvolvimento de parcerias tanto em produtos quanto em tecnologia é fundamental para que a informação flua na cadeia a jusante ou a montante e que os dados importantes cheguem ao destino em tempo hábil de serem totalmente aproveitados, assim a cadeia de suprimentos torna-se pró-ativa na tomada de decisões.

Como a Infra-estrutura de transporte e movimentação afeta a cadeia de abastecimento?

Logística Internacional - a nova fronteira das empresas

As operações logísticas são caracterizadas por sua extrema complexidade e pela necessidade de adaptações constantes às mudanças ambientais ocasionadas por diversos fatores externos ao controle das organizações.
Se tal assertiva já seria suficiente para preocupar empresas com cadeias de abastecimento dependentes de atividades logísticas dentro de seu país, com o consolidado processo de globalização e o aumento significativo das relações internacionais, esta premissa torna-se válida também na operação de sistemas logísticos no âmbito dos mercados externos. Dessa forma, a logística traduz-se no novo grande desafio das empresas globais, como peça chave na sua engrenagem produtiva e comercial.
Apesar das atividades logísticas serem similares em todo o planeta, o fator “local” pode influenciar fortemente o desempenho operacional das empresas, pois alguns elementos especiais precisam ser considerados em situações que envolvam duas ou mais nações:
Primeiro, a maior burocracia presente em processos de importação e exportação pode se transformar na necessidade de lead-times mais longos, o que compromete não só o desempenho, mas também pode afetar prejudicialmente acordos comerciais em cadeias de abastecimento construídas com foco na agilidade da operação logística.
Segundo, as distâncias mais longas percorridas pelas mercadorias aumentam as possibilidades de danos ao produto, afinal, o tempo em trânsito é um momento crítico da logística. Nessa etapa os bens estão mais suscetíveis a avarias ou manuseios indevidos, e quanto mais tempo durar o momento entre a partida do produto e a sua chegada ao destino, maior o risco envolvido.
Terceiro, questões sócio-culturais modificam o comportamento das pessoas, dificultando o controle do processo logístico e aumentando a ocorrência de imprevistos ocasionados pelas diferentes formas de comprometimento com a cadeia de abastecimento dos envolvidos.
E finalmente, a infra-estrutura de cada nação afeta substancialmente a capacidade de obter-se o desempenho esperado, visto que deficiências estruturais podem resultar em atrasos ou até mesmo em impedimento para o cumprimento de prazos de entrega ou de outras condições baseadas em funções da logística. Um exemplo poderia ser a inexistência de condições para utilização dos modais de transporte adequados a um determinado produto, obrigando a empresa a adotar alternativas mais onerosas para cumprir seus compromissos, o que acarretaria na elevação dos custos logísticos totais.
Devemos lembrar ainda que há muito tempo a logística não constitui-se apenas em uma atividade movimentação de cargas, sendo que fatores de desempenho (como custos e prazos) e de obtenção de vantagem competitiva se tornaram determinantes para a evolução dos processos envolvidos, e diante da maior complexidade das cadeias logísticas internacionais, são justamente estes fatores os mais propícios a não obter o êxito esperado.
Por outro lado, construir cadeias de abastecimento internacionais pode ser o grande diferencial de uma organização, motivo pelo qual ela não pode abrir mão de considerar esta estratégia em seu planejamento.
Neste contexto, é indispensável para as empresas entenderem as implicações da internacionalização em sua cadeia logística, e trabalhar fortemente para minimizar os pontos negativos citados aqui, ao mesmo tempo em que devem buscar beneficiar-se das numerosas vantagens que podem ser conseguidas nos mercados externos.

Administração da Frota

         É a atividade de gerenciar um conjunto de veículos que pertencem a uma empresa, dimensionando a quantidade, especificando os equipamentos, analisando os custos, adotando políticas de renovação, sempre na busca do aumento de produtividade, com o oferecimento de Qualidade e Segurança no Transporte ”.

Unitizando as Cargas

O processo de globalização da economia impôs a todas as empresas, dos mais distintos portes e segmentos de indústria, uma nova postura que permitisse o atendimento das necessidades de clientes cada vez mais exigentes. O esforço das empresas deve ser focado na tarefa “hercúlea” de entregar o produto certo, na hora certa, no local certo, nas condições e custos acertados. Entre as diversas áreas que se mostraram estratégicas ao cumprimento desta missão, tem-se a logística, que, por meio dela, se consegue, pelas suas melhores práticas, alcançar níveis de serviços compatíveis às expectativas dos clientes e que podem ser bancados pelas organizações.

Dentre estas práticas, uma deve ser entendida com fundamental – a unitização de cargas. Unitizar cargas significa tornar única uma série de mercadorias de pesos, tamanhos e formatos distintos, permitindo assim a movimentação mecânica desta unidade. Dentre as principais formas de unitização de cargas temos a paletização, e a conteinerização.

Container

O outro unitizador mais empregado é o contêiner (container em inglês). O contêiner tem sua origem na década de 50 e já, em 1956, a empresa de navegação Sealand fez o primeiro transporte de contêiner, embarcando em um navio, 58 unidades. Em 1957, tem-se notícia do início de operação do pode ser chamado o primeiro navio porta-contêiner com capacidade para 226 unidades.

Especialmente e, principalmente, utilizado no transporte marítimo, o contêiner é um recipiente construído em aço, alumínio ou fibra, criado para o transporte unitizado de mercadorias e suficientemente forte para resistir ao uso repetitivo. Normalmente é fabricado em dois tamanhos, 20 pés (6 metros) e 40 pés (12 metros). Existem contêineres para todos os tipos de cargas possíveis: carga sólida – de diversos tipos e tamanhos, gasosa, líquidos, carga viva.

Neste sentido é interessante observar a necessidade do desenvolvimento do projeto que definirá a viabilidade ou não da utilização da unitização de carga – isto vale para todos os tipos de unitizadores, uma vez que, teoricamente, é possível unitizar qualquer tipo de carga, sendo que a análise do “trade-off”é que definirá o uso ou não da mesma.

Existem diversos tipos de contêineres sendo os mais comuns os seguintes: dry, reefer, ventilado, open top, tanque, granel sólido, livestock,. térmico. Eles apresentam também uma série de vantagens, tais como: permitir a operação independente das condições atmosféricas/tempo, aumento da segurança física dos produtos – roubo/avarias/perdas; operações de carga e descarga mais rápidas; diminuição dos custos de transportes entre outras.

É possível afirmar que a criação e uso do contêiner é, sem sombra de dúvida, o evento mais marcante do comércio mundial. Seu emprego permitiu o incremento das trocas comerciais entre as nações, propiciando a evolução e o desenvolvimento da economia dos países.
A seu reboque veio o desenvolvimento de navios especializados, bem como equipamentos nos portos (empilhadeira, guindaste, portainer, transtainer entre outros) que permitiram, com o passar do tempo, cada vez mais aumentar o volume de movimentações em terra – com operações seguras, associado à redução de custos operacionais e ao aumento da confiabilidade que fazem com que o comércio entre as nações seja impensável sem tal equipamento – sua majestade, o contêiner.

Paletes

O palete (ou pallet em inglês) é o unitizador empregado para a união das mercadorias na paletização. Existem paletes dos mais diversos materiais e dimensões, sendo que os mesmos são criados tendo em mente o princípio da adequação ao uso (por exemplo para aviação são leves – de alumínio; para a indústria metal-mecânica mais robustos, para a alimentícia, de bebidas e farmacêutica – de plásticos; das mais diversas configurações).

Isso gera a existência de uma enormidade de tipos o que provoca problemas para as empresas no que tange a sua gestão. O palete nada mais é do que um estrado de madeira, (é comum vermos em lojas de varejo estes paletes contendo fardos de refrigerantes) dotado de resistência mecânica e entradas na parte inferior que permitem a acoplagem do equipamento de movimentação. Tentando organizar e facilitar a gestão destes unitizadores foi desenvolvido por entidades envolvidas no setor (ABRAS, ABML, instituições de ensinos entre outras) o projeto dos chamados paletes PBR1 e PBR2. A idéia básica da iniciativa é a normatização do setor.

Existem também empresas que hoje prestam serviços para os usuários de paletes – são responsáveis pelo dimensionamento, entrega, retorno (logística reversa), manutenção e ao cumprimento de todas as exigências a que forem submetidos seus clientes (exemplo a australiana CHESP e a brasileira Palete do Brasil). A existência de “pool de paletes” é outra alternativa muito empregada na Europa – os envolvidos em determinado segmento de negócios que trabalham com paletes, se reúnem e acertam as regras relativas ao uso deste unitizador, com o intuito de permitir a otimização do uso dos mesmos. É interessante citar o uso de paletes chamados “one way” principalmente nas práticas de comércio exterior – o palete é descartável.

Existe também a necessidade do cumprimento de algumas normas como por exemplo a NINF15, que visa garantir a segurança sanitária das operações.

Algumas empresas, hoje já alinhadas com o pensamento do “ecologicamente correto”, exigem também o certificado de origem do material do empregado para a construção do palete (a madeira deve ser de determinada espécie e, oriunda de reflorestamento). Dentro desta legítima preocupação com o meio ambiente e a escassez de recursos, verificamos hoje o estudo e aplicação na confecção de paletes de materiais recicláveis e alternativos, tipo o bagaço de cana, aparas de papel da indústria de celulose, entre outros.

O uso da paletização permite uma série de vantagens, tais como: otimização dos espaços em armazéns, fábricas e caminhões; redução no tempo e custos de movimentação; redução de acidentes pessoais; redução no tempo de operação de carga e descarga; redução nos furtos; simplificação no controle de inventários; diminuição de danos nos produtos, entre outros. Pesquisa realizada pelo movimento ECR Brasil entre diversas empresas apresentou alguns dados que confirmam as informações acima: 38% das empresas obtiveram redução de avaria nos diversos processos através da unitização em paletes; 57% das empresas obtiveram redução de extravios; 54% das empresas obtiveram redução de acidentes de trabalho e 76% delas obtiveram aumento de produtividade.

Sistema de Rastreamento de Frota

Em algum momento, em uma certa estrada, trafegava um caminhão de uma grande rede de varejo, apinhado de eletrodomésticos (microondas, condicionadores de ar, aparelhos de TV, etc.). Repentinamente, é ultrapassado por um automóvel em que sinalizam ao motorista um problema na parte traseira da carga e segue em frente. Minutos depois, outro veículo passa e seus ocupantes fazem os mesmos gestos de aviso.
Preocupado com as advertências, o motorista toma o acostamento e para, a fim de verificar o que está acontecendo. Entretanto, ao chegar na parte de trás, é surpreendido por um carro, que vinha logo em seguida, e do qual descem alguns assaltantes armados. Pronto: está consumado o roubo; se der sorte, eles levam apenas o caminhão e o deixam à margem da estrada.
Esta cena, embora descrita de uma forma imaginária, nada tem de fictícia; é bastante comum, como, aliás, são normais os roubos de veículos de variados tipos de carga.
Não tenham dúvidas: da mesma forma que os sistemas de transporte, os ladrões também se se sofisticam. Assim, não é apenas o valor agregado que define o valor e a conseqüente cobiça por uma determinada carga: um caminhão com celulares pode ter tanto valor quanto um outro com computadores servidores de última geração. Entretanto, para os primeiros existe uma relativa facilidade de receptação, o que já não ocorre no segundo caso, sendo o risco de roubo bem maior, nesse exemplo, para os telefones. Daí que, hoje se encontram quadrilhas especializadas tanto em espécies de carga (eletrônicos, carnes, gás...), quanto em tipos de empresas (uma das grandes redes varejistas, por exemplo).
O fato é que, há alguns anos atrás, havia poucos recursos que possibilitassem uma relativa segurança aos veículos transportadores e seus carregamentos, dentre eles as viagens em comboio, a escolha de rotas mais seguras (quando possível) e o acompanhamento por escolta armada. Embora esses métodos ainda sejam utilizados, existem, hoje, os sistemas de rastreamento eletrônico que, utilizados isoladamente, ou em conjunto com aquelas medidas, representam um novo e revolucionário estágio para a segurança das frotas terrestres, tanto em rodovias quanto em ferrovias.
Esses sistemas, compostos, basicamente, por um GPS (Global Position System), que fornece a posição do veículo, e por um subsistema de comunicações, que informa a posição obtida com o GPS ao centro de controle, possibilitam o acompanhamento, em tempo real, de toda a frota.
Dentre os mais sofisticados, existem aqueles cuja comunicação é realizada por meio de satélite, Nextel e/ou GSM (celular), este último, mostrado na figura abaixo.
O rastreamento possibilita que se monitore, minuto a minuto, se necessário ou desejável (podendo este intervalo variar para outros valores: 10 em 10 minutos, hora em hora, etc.) a posição, precisa, de qualquer veículo (desde grandes “carretas”, até pequenas motocicletas). O sistema disponibiliza a informação da localização de forma visual, mostrando, em um mapa, o ponto que representa o veículo e/ou de forma descritiva, fornecendo o endereço da rua, avenida, ou rodovia, com o respectivo número ou quilômetro.
No caso da Logikos, utilizando as imagens de satélite do Google, a empresa desenvolveu um sistema que acompanha, visualmente e em tempo real, a trajetória dos veículos rastreados, nas cidades cobertas pelo sistema Google Earth. Assim, é possível identificar na tela do sistema (vide imagem abaixo), não apenas o deslocamento dos veículos, mas também a localização exata do mesmo; traçar, sobre a foto, as rotas percorridas, bem como apresentar informações adicionais como, por exemplo, a rua e número onde o veículo se encontra, e sua velocidade.
Além disso, o motorista do veículo rastreado dispõe de um teclado numérico ou alfa-numérico, a bordo, o que lhe permite a comunicação confiável com a empresa, que pode ser efetuada por meio de senhas pré-combinadas. Desse modo, caso ele venha a ser forçado a parar o caminhão e não tenha adotado os procedimentos previstos, um alarme soará e a empresa poderá tomar medidas de proteção, desde interrogação do motorista e trancamento do baú, até a parada total.
É importante que se diga que os sistemas de rastreamento não se restringem a, unicamente, fornecer a localização do veículo. Na realidade, essa facilidade representa, hoje, uma pequena porcentagem de suas reais capacidades. De fato, sua utilização é bem mais ampla, permitindo, um controle, praticamente absoluto, da frota.
Segundo Nelson Sousa, diretor da Logikos, uma das empresas mais eficientes e inovadoras do mercado, o sistema oferece muito mais que simples rastreio e tem como foco a otimização da frota e o aumento da eficiência das equipes. Desse modo, ele possibilita a seus clientes um serviço completo de gestão e acompanhamento da performance logística das frotas, onde se destacam:
- a mencionada segurança da frota, onde se inclui ativação de “campo de força”, “botão de pânico” e visualização de ocorrências;
- diminuição da quilometragem rodada, verificando-se a diminuição de ocorrência de desvios de rota, a avaliação comparativa da quilometragem rodada e o acompanhamento da execução da rota;
- aumento da eficiência das equipes de campo, possibilitando o controle rigoroso do tempo de execução das tarefas, fim dos compromissos pessoais utilizando o carro e eliminação de horas extras;
- racionalização do modo de direção e identificação, com uma diminuição drástica do tempo de direção fora do regime econômico; e
- ataque às discrepâncias operacionais e às fraudes, onde é disponibilizada uma análise do deslocamento do início e fim de dia.
O sistema possibilita, inclusive, a emissão de uma série de minuciosos relatórios, os quais permitem aferir: distância percorrida por faixa de velocidade, tempo por faixa de velocidade, tempo de ociosidade e tempo de plataforma (período em que ficou parado, descarregando), entre outros.
Além disso, ele assegura um meticuloso planejamento e monitoração, onde são disponibilizados a análise da execução do roteiro (em tempo real), os pontos visitados e os não visitados, as paradas fora do roteiro, e situações atuais dentro dos períodos de interesse
Dentre os objetivos principais do sistema Logikos, destaca-se, além da segurança proporcionada pela monitoração e controle dos veículos, a diminuição do custo global da operação em, no mínimo, 15%, acompanhada de um significativo aumento de produtividade.
Um dado relevante, no que se refere a furtos e assaltos, é que o simples conhecimento, a percepção de que o sistema de rastreamento está instalado, inibe, automaticamente, a grande maioria dos furtos (o que gera, a redução no preço dos seguros, ou até, dependendo do valor e tipo da carga, a exigência da Seguradora pela sua instalação).
Um exemplo interessante é o de uma empresa em que havia, com certa freqüência, registros de roubo. Optando pela instalação sigilosa do equipamento de rastreio (em que apenas alguns membros da empresa tinham conhecimento, mas não o motorista) descobriu-se que o próprio motorista vendia parte da carga, em combinação com o comprador “legal”, que então atuava, também, como receptador. Para justificar o desaparecimento dos respectivos volumes, ele, simplesmente, efetuava uma passagem por uma favela, e dizia que tinha sido forçado a isso por assaltantes. Ao ser analisado o respectivo histórico de tráfego, verificou-se que havia um excessivo tempo para descarga no “cliente/comparsa” e que, na realidade, ele entrava na favela, mas nem chegava a parar o caminhão.
Todo esse levantamento, só foi possível pelo rastreamento eletrônico e seria, praticamente, impossível de ser detectado por qualquer outro meio.

Sistema de Otimização de Rotas

A logística de distribuição de produtos e mercadorias nas organizações assume um papel de grande importância. O avanço tecnológico advindo dos computadores, celulares, redes sem fio e Internet proporcionam agilidade desde a compra, faturamento até a expedição dos pedidos para o cliente. As empresas focadas em atender seus clientes com agilidade, rapidez e pontualidade, mas com economias e custos que garantam a continuidade dos seus negócios procuram implantar e adotar formas de otimizar os ganhos e minimizar custos com a distribuição. O trabalho abordará um estudo de caso em uma empresa de venda e distribuição de produtos alimentícios, buscando a otimização de suas rotas de entrega de mercadorias e utilizando o software FooGA desenvolvido com técnicas de Algoritmos Genéticos (AG), amplamente estudados para aplicação e otimização de problemas complexos e com restrições, derivados do problema do Caixeiro Viajante (Traveling Salesman Problem - TSP). Assim, busca-se otimizar as rotas de entrega da empresa do estudo de caso a fim de reduzir o percurso total das entregas, consequentemente minimizando os custos decorrentes desta atividade e melhorando o gerenciamento destes processos.

Gerenciamento de Dépositos

A logística é uma área da gestão responsável por abastecer os recursos e equipamentos de uma empresa através de uma visão organizacional utilizando de sistemas de automação e gerenciamento de depósitos e armazéns, manutenção de estoque, transporte, embalagem, armazenagem e processamento de pedidos.
Estoque Logística
A logística é altamente importante no atual mercado dado seu alto nível de competitividade. Os guarda volumes possuem sistemas variados de armazenagem e identificação de mercadorias sendo que alguns utilizam código de barras, cartões magnéticos de acesso aos boxes etc. A armazenagem de matérias de uma empresa é fundamental na captação de lucros, redução de custos e satisfação do cliente. Vale ressaltar que cada empresa possui uma logística diferente dada a variações encontradas de localização e espaço geográfico.

Embalagem


Considerando que o papel primordial da Logística é entregar o produto certo, no local certo, no tempo desejado pelo cliente e a um custo adequado, é importante que seja dada atenção a todas as etapas deste processo, que envolve desde o Desenvolvimento do produto até a efetiva Fabricação do mesmo, passando ainda pelos processos de Armazenagem, Transporte e Entrega ao Cliente.
Temos percebido que muitas organizações dão ênfase aos processos referentes à Fabricação, buscando meios que aumentem a produtividade, melhorem a qualidade e reduzam os custos desta etapa que sem sombra de dúvidas é muito importante. No entanto, os aspectos relacionados à forma como estes produtos serão armazenados e transportados ainda não são muito considerados pelas empresas.
A falta de atenção a estes aspectos pode trazer inúmeros prejuízos financeiros devido a perdas e avarias nos produtos e principalmente a insatisfação do Cliente ao receber um produto avariado.
Vamos avaliar a importância da embalagem no processo logístico. Para que serve a embalagem? Divulgar o produto, Assegurar a integridade do seu conteúdo, Divulgar informações sobre o produto, Diferenciar o mesmo frente a seus concorrentes, Servir como elemento que facilite o manuseio e o transporte dos produtos do fabricante ao consumidor.

Entrevista GS1 Brasil - Automação na Cadeia de Suprimentos

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cadeia de Suprimentos

Em uma primeira fase, a logística foi aplicada de forma fragmentada, onde se buscou melhorar o desempenho individual de cada uma das atividades básicas de um negócio (comprar, produzir, gerenciar estoques, transportes e distribuição) - muitas vezes de forma isolada. Ou seja, não havia uma abordagem sistêmica, a ênfase era funcional e a execução dava-se por departamentos especializados. No momento seguinte, diversos fatores evidenciaram o imperativo de que as atividades funcionais deveriam ser executadas de forma integrada e harmoniosa para obter-se uma boa performance da organização.
O avanço na tecnologia da informação e a adoção de um gerenciamento orientado para processos facilitaram essa mudança. Essa etapa é conhecida como logística integrada. Isto culminou com a percepção de que o processo logístico não começa e nem termina nos limites da própria empresa. Na verdade, o início se dá na correta escolha e no estabelecimento de parcerias com fornecedores, exigindo ademais que o canal de distribuição esteja apto a atender plenamente às necessidades e expectativas do cliente final.
Para citar um exemplo, um fabricante de barras de chocolate só atingirá sucesso pleno quando o consumidor aprovar a qualidade de seu produto e do serviço ofertado no momento da compra. Isso reforça a idéia de que esse fabricante e o varejo devem se unir e focar sua atenção na agregação de valor para o cliente final. Se isto não acontecer, toda a cadeia terá falhado e poderá ser substituída por outra mais apta. Esse fato mostra que a competição está acontecendo entre cadeias.
Diante desse cenário, muitas empresas vêm empreendendo esforços para organizar uma rede integrada e realizar de forma eficiente e ágil o fluxo de materiais, que vai dos fornecedores e atinge os consumidores, garantindo a sincronização com o fluxo de informações que acontece no sentido contrário. As empresas que têm implementado o Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento estão conseguindo significativas reduções de estoque, otimização dos transportes e eliminação das perdas, principalmente aquelas que acontecem nas interfaces entre as organizações e que são representadas pelas duplicidades de esforços. Como agregação de valor, estão conseguindo maior confiabilidade e flexibilidade, melhoram o desempenho de seus produtos e estão conseguindo lançar novos produtos em menores intervalos de tempo.
Em suma, o Supply Chain Management consiste no estabelecimento de relações de parcerias de longo prazo, entre os componentes de uma cadeia produtiva, que passarão a planejar estrategicamente suas atividades e partilhar informações de modo a desenvolverem as suas atividades logísticas de forma integrada, através e entre suas organizações. Com isso, melhoram o desempenho conjunto pela busca de oportunidades, implementada em toda a cadeia, e pela redução de custos para agregar mais valor ao cliente final.

1 - Conceito básico de SCM - Gestão da Cadeia de Suprimentos
Supply Chain Management (SCM - Gestão da Cadeia de Suprimentos) tem representado uma nova e promissora fronteira para empresas interessadas na obtenção de vantagens competitivas de forma efetiva e pode ser considerada uma visão expandida, atualizada e, sobretudo holística da administração de materiais tradicional, abrangendo a gestão de toda a cadeia produtiva de uma forma estratégica e integrada. SCM pressupõe, fundamentalmente, que as empresas devem definir suas estratégias competitivas e funcionais através de seus posicionamentos (tanto como fornecedores quanto como clientes) dentro das cadeias produtivas nas quais se inserem. Assim, é importante ressaltar que o escopo da SCM abrange toda a cadeia produtiva, incluindo a relação da empresa com seus fornecedores e clientes, e não apenas a relação com os seus fornecedores.
O Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP, 2004) definiu o gerenciamento da cadeia de suprimentos da seguinte forma:
"O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos abrange o planejamento e gestão de todas as atividades envolvidas na busca de fontes e compras, além de todas as atividades de Gestão Logística. Importante também é que inclui a coordenação e colaboração com os parceiros no canal, que podem ser fornecedores, intermediários, fornecedores de terceiros e clientes. Em essência, o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos integra a gestão de suprimentos e da demanda dentro e entre empresas".

Principais componentes de um sistema estruturado para a gestão da Cadeia de Suprimentos:

Operações na Cadeia de Suprimentos: Faz com que as organizações ganhem maior eficiência em suas operações obtendo uma melhoria na sua cadeia de suprimentos, habilidade de análises e de integração. Focados nos serviços dos clientes, qualidade do produto, redução do ciclo de tempo, utilização dos ativos e flexibilidade operacional. Essas capacidades incluem o gerenciamento da demanda, serviços operacionais enxutos, gerenciamento de ordem distribuída, gerenciamento de ativos e sincronização de suprimentos/demanda.
Logística: Ajuda no gerenciamento de mercadorias através da cadeia de suprimentos buscando a redução de custos ao mesmo tempo em que o serviço ao cliente é otimizado. Visa o aperfeiçoamento da utilização da rede de distribuição e a implementação de tecnologias avançadas em "warehousing", transporte e gerenciamento de funções.
Estratégia para Cadeia de Suprimentos: Foca na otimização da cadeia de suprimentos. Através de uma avaliação para ajudar a identificar a maturidade da demanda da cadeia de suprimentos e o desempenho dos objetivos do negócio. Oferece estratégias de longo prazo que abrangem infra-estrutura, ativos, organização, processos e tecnologia.
Sistemas Integrados da Cadeia de Suprimentos: Apóia com a integração de soluções de ERP otimizando a troca de informações na cadeia de suprimentos. Ajuda empresas que já possuem ERP a expandir suas soluções implantadas e a novos parceiros que desejam integrar o ERP (ou sistema legado) de sua empresa através de sua cadeia de suprimentos.
Planejamento da Cadeia de Suprimentos: Incluem processos de negócios que planejam e gerenciam a demanda através de toda cadeia de suprimentos. A solução de métodos e ferramentas facilita o planejamento e a gestão operacional da cadeia de suprimentos, na qual estão as chaves para o crescimento e melhoria do desempenho da empresa, tais como: reduzirão de custos de inventário, otimizando recursos e níveis de serviço do cliente, para maior lucratividade.
Compras: Possibilita a otimização da operação de compras, buscando vantagens na negociação de preços, melhor eficiência, controle mais rigoroso dos gastos e melhores níveis de serviços.
Uma boa estruturação desses componentes dentro de um Sistema de Gestão irá auxiliar a empresa na medida em que o modelo privilegie a centralização de informações sobre demanda, capacidade e fluxo de materiais, permitindo o melhor planejamento da utilização de recursos produtivos, das necessidades de materiais, gerando uma solução logística de melhor qualidade. Deverá permitir ainda o efetivo controle das operações, utilizando-se de um banco de dados centralizado em uma rede que considere todas as plantas industriais e centros de distribuição, possibilitando a conexão com clientes (CRM) e fornecedores (SRM) através da Internet, por exemplo

O que é Gerenciamento da Cadeia de suprimentos ou SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

É uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência . Nestes tempos modernos em que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o SCM permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade.

Fonte: Mundologistico.com.br
 



 

Funcionamento da Cadeia

A cadeia de suprimentos começa no produtor rural ou extrativista mineral, passa pelo fabricante, segue até os centros de distribuição que processa os pedidos vendidos em varejistas ou lojas e se estende até os clientes…
Mas temos que observar os vários canais existentes,

Modelo I:



Cadeia de fornecimento é o grupo de fornecedores que supre as necessidades de uma empresa na criação e no desenvolvimento dos seus produtos. Cadeia de fornecimento pode ser definida como o ciclo da vida dos processos que compreendem os fluxos físicos, informativos, financeiros e de conhecimento, cujo objectivo é satisfazer os requisitos do consumidor final com produtos e serviços de vários fornecedores ligados. A cadeia de fornecimento, no entanto, não está limitada ao fluxo de produtos ou informações no sentido Fornecedor -> Cliente. O Supply Chain Management (SCM) é a gestão da cadeia de fornecimento. A gestão da logística e do fluxo de informações em toda a cadeia permite aos executivos avaliar, pontos fortes, e pontos fracos na sua cadeia de fornecimento, auxiliando a tomada de decisões que resultam na redução de custos, aumento da qualidade, entre outros, aumentando a competitividade do produto e/ou criando valor agregado e diferenciais em relação a concorrência (Shapiro, 2001, p. 4).
Um bom gerenciamento da cadeia de suprimentos, começa na avaliação dos gastos, no modelo atual de compras, na avaliação dos índices financeiros aplicados na renovação dos contratos por fornecedores e etc (Simchi-Levi, 2003), não basta colocar um software de administração da cadeia, se não alterar o modelo de gerenciamento. A idéia do Supply Chain, é reduzir as atividades táticas, ampliando a ação estratégica.
Os fornecedores nesse momento, passam a ser parceiros no desenvolvimento de produtos, a quantidade de fornecedores é reduzida e o controle dos KPI´s acordados passam a ser melhor administrados, vis a vis, a possibilidade de relatórios emitidos pela ferramenta utilizada, com equalizações e demonstrativos de resultados.
Abaixo um exemplo de cadeia de suprimentos, quanto aos gastos e despesas da empresa:
PCP (Planejamento/ Controle/ Produção): tradução, expectativa para a realização da produção. As peças necessárias, equipamentos, etc.
• Fornecedores: fornecedores da matéria-prima, devem ser tratadas como parceiros, devendo até serem convidados a verem a produção; participar da produção, do dia a dia da empresa; já que ambos os conhecimentos podem atuar juntos, surgindo assim uma estrutura de competência altíssima.
Para melhor explorarmos a cadeia de fornecimento ou de suprimentos, entramos na logística empresarial que é o estudo da cadeia de suprimentos.
Atividades Primárias
Transportes
Manutenção de estoques
Processamento de pedido
Atividades Secundárias
Armazenagem
Manuseio de materiais
Embalagem de materiais
Obtenção (seleção de fontes, quantidades de compra)
Programação do produto (distribuição - fluxo de saída - oriente programação PCP)
Manutenção de informação (base de dados gerada pela cadeia - fonte de dados para futuros planejamentos.

Modelo II: